O Centro Universitário Arthur
Sá Earp Neto/Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP) recebeu o 6°
Congresso de Medicina de Família e Comunidade do Estado do Rio de Janeiro,
entre os dias 19 e 21 de julho. O evento é o maior da especialidade, a nível
estadual, e reuniu cerca de 800 pessoas entre médicos e estudantes de diversas
áreas da saúde, de vários lugares do país. No encontro foram realizadas
oficinas, palestras de temas de Atualização Clínica e apresentações de
trabalho, que tiveram como questões o desafio de debater as dificuldades,
caminhos e perspectivas de temáticas que são imprescindíveis ao trabalho da
Atenção Primária à Saúde.
"Queria muito agradecer a
Faculdade de Medicina de Petrópolis por essa estrutura maravilhosa, em especial
a Maria Isabel, que nos abriu as portas. Eu acredito que conseguimos transmitir
os principais valores da nossa instituição, que são muito importantes para nós,
como a promoção da diversidade. A programação ficou linda!", comemorou
Daniel Gonzaga, Presidente da Associação de Medicina de Família e Comunidade -
AMFaC-RJ.
Nas últimas décadas, a
Medicina de Família e Comunidade (MFC) tem expandido e se consolidado como uma
especialidade médica de excelência para o trabalho na Atenção Primária à Saúde
no Brasil. Neste contexto, a Faculdade de Medicina de Petrópolis se destaca por
sua trajetória intimamente marcada por uma vocação de trabalho comunitário de
integração ao sistema de saúde.
"É uma grande honra para nós ter nossa instituição profundamente envolvida
com a Medicina de Família e Comunidade. Temos orgulho de ter sido pioneiros na
atenção comunitária na década de 80, quando lançamos a primeira Residência em
Medicina Geral e Comunitária. Embora o programa tenha evoluído ao longo dos
anos, nosso compromisso com a comunidade permanece firme. A Medicina de Família
e Comunidade representa uma conexão íntima com a população, algo que
valorizamos profundamente e que é fundamental para a nossa instituição,"
destacou Maria Isabel de Sá Earp de Resende Chaves, Reitora do Centro Universitário
Arthur Sá Earp Neto.
O Coordenador das Unidades de
Saúde da Família da UNIFASE/FMP, o médico e professor Paulo Sá, que participou
da implementação das equipes de saúde há 24 anos, falou sobre o compromisso da
instituição com a atenção primária, essencial na formação não apenas dos
estudantes de medicina, mas de todos os alunos envolvidos na área da
saúde.
"Não é barato manter
essas equipes todas, mas a faculdade entende que é um bom investimento. Como se
investe na biblioteca comprando livros, é feito da mesma forma investindo nas
unidades. Mantê-las com um bom padrão, para o aluno entender o que é uma
atenção primária de saúde, é um compromisso que a instituição tem assumido até
hoje. Da mesma forma, o congresso é um evento importante, porque ele influi nas
decisões dos estudantes. O aluno frequenta essa área desde o primeiro período e
vai até o internato frequentando as Unidades de Saúde da Família. Então, ele vê
aqui não só uma formação, mas uma continuação da formação", garante Paulo
Sá.
Julia Morelli, professora da
FMP e Presidente do Congresso, presenciou a atenção primária ganhar força e se
tornar um dos pilares na formação dos estudantes da faculdade. Por isso, ela
destacou a importância da realização de um evento desse porte, em Petrópolis.
"Assim como em muitas cidades do interior do Estado, Petrópolis tem
desafios a serem superados, e um é a ampliação da atenção primária de forma
qualificada, mas temos uma consistência no trabalho das 47 equipes de saúde de
família da cidade, que estão envolvidas com o ensino, em garantir o acesso da
população a uma ampla carteira de serviços e com o enfrentamento das questões
socioambientais da cidade. Esse trabalho é uma parceria imprescindível na
formação de médicos e médicas", garante.
Egressos da Faculdade de
Medicina de Petrópolis também estiveram presentes no Congresso, como Carolina
Caldas Barbosa Chaves, médica de família, formada em 2020. "É uma mistura
de sentimentos! Me formei em plena pandemia e não havia retornado à faculdade.
Está sendo incrível voltar e encontrar pessoas da época antiga, que sempre
tiveram na mesma linha de pensamento que a gente, e hoje estar aqui dividindo
com outras pessoas que fazem parte da nossa realidade. Isso é muito
gratificante!", comentou.
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