A cada 24 horas, pelo menos oito mulheres são vítimas de violência no Brasil. E, em um país onde os abusos são tão recorrentes, torna-se ainda mais necessária a conscientização sobre esta realidade e as consequências do sofrimento nas vítimas, além da busca por formas de proporcionar uma vida mais segura às brasileiras.


Por isso, neste Agosto Lilás, a lista abaixo reúne quatro obras que retratam as vivências femininas na sociedade contemporânea. Entre as sugestões, os leitores se aproximam de histórias que, apesar de fictícias, estão muito próximas do cotidiano. Há narrativas que abordam desde violências veladas, como a pressão estética, até os abusos no espaço doméstico. Confira:

 


Fragilidades

Os cinco contos presentes nesta obra narram as histórias de diferentes mulheres em busca de se livrar de aprisionamentos sociais e emocionais. Em cada narrativa, as personagens femininas precisam rever diversos aspectos da vida, como relações maternais, abusos domésticos, amores líquidos e traições no matrimônio. No fim dos textos, as protagonistas encontram força em suas próprias vulnerabilidades e expurgam a dor.

 


Tudo o que uma mulher sempre quis dizer aos homens

Neste livro, a escritora e advogada pública Leila Damasceno revela as próprias cicatrizes amorosas ao explorar o labirinto emocional das relações. Enquanto compartilha experiências íntimas e reflexões, a autora faz um convite corajoso para que as pessoas compreendam de forma mais profunda os sentimentos e desafios enfrentados pelas mulheres diariamente, como pressão estética e machismo.

 


A garota da ponte

O que a mente pode fazer para proteger uma pessoa do sofrimento? Simone é responsável por uma confeitaria e se sobrecarrega no trabalho para não lidar com as dores emocionais do passado. Abusos internalizados, medos, revoltas e traumas são escondidos até que um acontecimento trágico desencadeia a revelação de segredos profundos. Com esse enredo, o livro reforça a importância dos cuidados com a saúde mental e as consequências psíquicas dos processos violentos enfrentados por mulheres.

 


O meio século chegou, e daí?

A personagem Priscila Weinberg revisita a própria vida quando completa 50 anos. Ela explora os nós de sua trajetória marcada por violências veladas. Entre debates e memórias, a protagonista busca suavizar o novelo, reencontrando a liberdade e sorrisos da infância perdida. Com uma narrativa filosófica e divertida, acompanhada dos conselhos de sua amiga psiquiatra e cartomante, o livro é um convite à reflexão sobre o envelhecimento e às mulheres que enfrentam desafios similares.

 

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