Leandro Garcia / Foto: Reprodução Facebook


 

Stefan Zweig era um apaixonado escritor de cartas. Estima-se que escreveu entre 30 mil e 50 mil ao longo da sua vida, das quais só uma seleção foi publicada. Escrevia para contactar pessoas que queria conhecer - como Sigmund Freud, Hermann Hesse  e Romain Rolland, com quem manteve longa correspondência - e também redigia pessoalmente suas cartas comerciais.


Como ele, intelectuais e escritores brasileiros como Mário de Andrade, Alceu Amoroso Lima, Lúcio Cardoso, Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes, Jorge de Lima, entre outros remetentes e destinatários, costumavam escrever cartas diariamente. E sobre o que conversavam por escrito? O que escreviam nas longas cartas? O livro "Cartas que falam", do professor e pesquisador Leandro Garcia Rodrigues, atual presidente da Academia Petropolitana de Letras, disseca temas e situações em torno da vida literária contidas nas “epístolas”.


O volume, editado pela Relicário Edições, é o primeiro livro no Brasil a tratar de teorias do gênero epistolar, que pesquisa cartas e correspondências. A obra é fonte de conhecimento e curiosidades tanto para especialistas em literatura, como para leitores iniciantes. Hoje, as cartas são consideradas documentos e ‘memória viva’ de celebridades e anônimos.


Se você é estudante de Letras ou de Teoria Literária, poderá pedir certificado. Se você é leigo no assunto, venha mesmo assim conhecer histórias saborosas contadas pelo autor.

 


Sobre o autor

 

Leandro Garcia Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro e mora em Petrópolis. Professor da UFMG, tem pós-doutorado em Estudos Literários pela PUC-Rio. Suas pesquisas versam sobre epistolografia, escrita, literatura e cultura. Entre seus vários livros, organizou pela Relicário a coletânea “Lucio Cardoso: 50 anos depois”. É presidente da Academia Petropolitana de Letras.

 


Serviço

Lançamento do livro “Cartas que falam: ensaios sobre epistolografia” de Leandro Garcia Rodrigues

Sábado, 5 de outubro, às 15h

Casa Stefan Zweig – Rua Gonçalves Dias, 34, Valparaiso

Entrada franca

 

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