O Teatro Imperial, um dos
maiores e mais modernos espaços culturais da região serrana, inicia uma nova
fase ao anunciar a criação de sua orquestra residente. Com regência dos
maestros petropolitanos Felipe Galdino e Raphael Muniz, a Orquestra Teatro
Imperial vai selecionar alunos musicistas que queiram
aprofundar seus estudos com encontros semanais e prática colaborativa.
Com a gestão da Natureza
Produções, de Paulo Lopez e Sabrina Korgut , a iniciativa reafirma o
compromisso do Teatro Imperial com o acesso às expressões artísticas e
a formação cultural. “A presença de uma orquestra residente oferece à
comunidade artística um espaço de desenvolvimento e expressão, promovendo o
crescimento da cultura musical na cidade e ampliando o acesso ao estudo de repertórios
variados, essencial para a formação de novos talentos”, conta Sabrina.
"A criação de uma
orquestra residente em Petrópolis será um impacto extremamente positivo para a
cidade e para a formação de nossos músicos, oferecendo um repertório mais profundo
e enriquecedor. Essa iniciativa não apenas possibilitará aos alunos uma
vivência prática, mas também promoverá o desenvolvimento de habilidades
técnicas e comportamentais em um ambiente de ensaio colaborativo. Com isso,
fortalecemos o Teatro Imperial e ampliamos as oportunidades culturais, atraindo
novos públicos e cumprindo uma das funções mais importantes de um teatro",
conta o maestro Felipe Galdino.
Chamamento para Audições
As audições para integrar a
orquestra estão abertas a jovens músicos petropolitanos ou residentes na
cidade, a partir de 16 anos. As inscrições poderão ser realizadas até o dia 8
de novembro pelo e-mail: orquestrateatroimperial@gmail.com.
Os requisitos para participar do processo seletivo incluem:
- Idade mínima de 16 anos
(menores de idade deverão ter autorização dos responsáveis);
- Residência em Petrópolis;
- Instrumento próprio;
- Disponibilidade para ensaios
semanais, às segundas-feiras, às 19h;
- Tocar instrumentos da família
das cordas friccionadas (violino, viola, violoncelo e contrabaixo
acústico) ou da família das madeiras (flauta, clarineta, oboé e
fagote).
Durante as audições presenciais, os candidatos serão avaliados em uma prova prática, onde devem apresentar:
1. Peça de livre escolha em
seu instrumento;
2. Leitura à primeira vista no
instrumento;
3. Leitura rítmica e solfejo.
Sobre o maestro Felipe
Galdino: Felipe Galdino iniciou seus estudos na música através do violino.
Após entrar na orquestra da Universidade Católica de Petrópolis (UCP) começou a
estudar Contrabaixo Acústico, se tornando instrumentista neste grupo até
iniciar seu curso de Bacharelado em Regência Orquestral na UFRJ. Atua como
assistente do Maestro Celso Franzen na Orquestra de Câmara do Palácio Itaboraí
(OCPIT) desde 2019. É maestro do Instituto Levando Música (desde 2018), no qual
tem regido o Projeto Orquestra Petrópolis (POP) e a Orquestra da Escola Padre
Quinha. E sempre que possível participa de Projetos na Universidade e em sua
cidade, tais como grupos de Câmara e Orquestras de Integração, com o intuito de
enriquecer cada vez mais sua prática e experiência na Regência.
Sobre o maestro Raphael Muniz: Raphael Muniz é bacharel em
Composição pela UFRJ e mestre em Educação pela MUST-University, além de possuir
uma Licenciatura Plena em Música pela AVM e formação em Harmonia pelo CIGAM. Em
2016, fundou a Orquestra e Camerata do Instituto Levando Música em Petrópolis,
realizando apresentações notáveis como no Natal Imperial de 2019 no Palácio de
Cristal. Desde 2019, é maestro do Projeto Cidadania Sinfônica de Charbel,
promovendo inclusão cultural para crianças em situação de vulnerabilidade no
bairro Caxambú, Petrópolis. Raphael também dirige o Coral do Instituto Levando
Música e a Camerata da Escola Padre Quinha, além de ser reconhecido por suas
contribuições como arranjador e compositor, incluindo a obra "Variações
Brasileiras" para a Orquestra Maré do Amanhã, em comemoração aos 200 anos
da Independência do Brasil.
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