O espetáculo teatral infanto-juvenil "O Flautista e a Princesa de Hamelin", livremente inspirado na lenda medieval alemã do século XIII “O Flautista de Hamelin”, se apresenta nesta quinta-feira, dia 07 de novembro, no Teatro Imperial. Com texto, músicas e direção assinados por Marco Aurêh, a adaptação mistura aventura, comédia, intriga, romance e ensinamentos valiosos. A trilha sonora original e os bonecos e máscaras de comédia dell’Arte conquistaram crianças, jovens e adultos que lotaram todas as sessões abertas ao público em sua estreia, em Petrópolis, em agosto deste ano.



Uma história clássica com novidades



A trama gira em torno do Rei de Hamelin (Fábio Branco), um monarca corrupto e incompetente que precisa lidar com uma praga de ratos que assola a cidade. O Rei é rodeado por seus comparsas, o conselheiro real (Marcos Retondar) e o bobo da corte (Renan Miranda).



Nesta nova versão da história, o autor e diretor Marco Aurêh, apresenta algumas novidades que enriquecem a narrativa. A história original completa exatos 740 anos em 2024 e mesmo assim permanece bastante atual. “Esta nossa versão está bem diferente, tanto perante a história original de 1284, que foi reescrita pelos Irmãos Grimm em 1816, quanto em relação às demais versões conhecidas”, reforça Marco Aurêh.



A montagem é múltipla e apresenta uma história dentro da história em uma mescla de culturas: o grupo de teatro que encena a peça é do interior do Brasil, enquanto a história original se passa na Alemanha medieval. Outra novidade é a personagem da Princesa de Hamelin, filha do Rei, interpretada pela jovem atriz Lívia Kapps. A princesa tem um papel fundamental para o desfecho da trama e representa o feminino através da intuição, sensibilidade e inteligência. 



Música ao vivo e elementos cênicos marcantes



A trilha sonora do espetáculo apresentada através de música ao vivo foi composta por Marco Aurêh, diretor e autor do texto. Ela permeia as principais ações dramáticas. O som mágico da flauta é o principal elemento musical da trama, que também é pontuada por bandolim, tambor, guizos e pandeirola, além de variados instrumentos percussivos executados pelo músico Fernando Madá. A linguagem sonora traz influências e características da Idade Média e do período renascentista em fusão com a música armorial e modal nordestina, que por sua vez recebeu influência direta desses estilos musicais de época. A flauta, mais antigo instrumento musical do mundo, é tocada por um músico, andarilho das ruas de Hamelin, personagem interpretado por Jonas Raibolt. “E quando a luz se apaga, seus olhos já não podem ver, mas o som da minha flauta dança dentro de você”, apontam os versos da Canção do Encantamento.



O espetáculo também conta com bonecos de vara e bonecos de luva, manipulados por Felipe Batista, máscaras renascentistas e atores em cena, criando um universo visual rico e colorido. As máscaras, que remetem à Commedia dell’Arte, contribuem para o tom farsesco da peça e para a crítica social presente na história.



A ficha técnica traz uma equipe de peso: Rodrigo Werneck, ex-integrante da Cia Débora Colker,  assina a coreografia; Lorena Sender, faz os cenários e figurinos; as máscaras e adereços são de René Amaral e os bonecos foram confeccionados pela Cia Articulação Teatro de Bonecos.



Ficha Técnica



Elenco:

Fábio Branco (Rei de Hamelin)

Lívia Kapps (Princesa)

Jonas Raibolt (Flautista)

Renan Miranda (Bobo-da-corte)

Marcos Retondar (Conselheiro real)

Felipe Batista (Soldado e manipulação de bonecos)



Músicos:

Fernando Madá – percussão;

Marco Aurêh – flautas, bandolim e violão;

Texto, músicas e direção: Marco Aurêh.


Produção:

Kaza 8 Produções Culturais – Sabrina Castro.




Serviço:

O Flautista e a Princesa de Hamelin

Local: Teatro Imperial - Rua General Osório 192 - Centro, Petrópolis

Data: 07 de novembro (quinta)

Horário: 20h
Classificação: Livre

Ingresso: R$15 a R$40. Disponível no Ingresso Digital  e bilheteria

 

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