O projeto social Pequena Tribo
fecha o ano de 2024 com atividades em duas escolas municipais de Petrópolis e
atendendo um número recorde de crianças até o momento. São 100 meninos e
meninas que, no contraturno escolar, têm aulas extracurriculares de dança,
artes, respiração consciente, vivências sonoras, entre muitas outras oficinas
lúdicas e sensoriais criadas para o desenvolvimento de suas potencialidades em
diversas áreas, autoconhecimento e inteligência emocional. Todo o trabalho é
feito a partir do resgate da cultura dos povos ancestrais ao mesmo tempo que
estimula nos pequenos essas habilidades.
O projeto está sendo
desenvolvido desde o início do ano na Escola Municipal Marieta Gonçalves, no
bairro da Glória, e na Escola Paroquial São Francisco de Assis, no Bela Vista.
E esta semana os alunos e responsáveis comemoraram o encerramento do semestre
com muita festa, dança, música e teatro nas duas escolas. As crianças encenaram
o conto épico africano Sundiata, tradicional história do oeste da África,
transmitida oralmente de gerações a gerações desde o século XIII. Com fantasias
coloridas, textos ensaiados e cheias de orgulho, as crianças mostraram todos os
trabalhos feitos nas oficinas de cultura africana durante o semestre.
“Nosso projeto traz realmente
algo inédito e diferente de tudo que vemos em outros trabalhos com crianças. Temos
muito orgulho em dizer que o que ensinamos aqui são lições que elas carregam. Além
de toda a estrutura de aprendizado através dos contos, elas aprendem também a
reconhecer os próprios sentimentos e o que fazer com o que estão sentindo. Sem
dúvidas, serão adultos mais conscientes”, afirmou Rodrigo Ribas, coordenador do
projeto.
Esse foi mais um semestre
muito enriquecedor para as crianças da Pequena Tribo. Todos os dias elas se
divertem e têm novos aprendizados. Nas oficinas de vivência sonora, por
exemplo, elas exploram novos sons, ritmos e movimentos. Já na oficina de Ritmo
e Movimento, a expressão corporal ganhou novos significados, inspirando neles
autoconfiança e alegria. Sem falar das experiências vivenciadas com a
“Respiração do Coração”. As crianças aprenderam a sentir a própria respiração
e, também, o seu próprio toque. Nessa oficina, a troca de energia traz
equilíbrio interno, essencial para o desenvolvimento emocional e social de cada
uma das crianças. Além disso, cada respiração nos ensina sobre a importância de
estarmos presentes, de sentirmos o momento atual e de nos conectarmos com o que
realmente importa.
“É muito gratificante ver
esses jovens tendo contato com histórias tão fascinantes e descobrindo o mundo
através de manifestações culturais tão diversas. Assim, mantemos vivas as
culturas dos povos originários, ampliamos a visão dos pequenos e pensamos no
futuro a partir da conexão com as raízes culturais e históricas desses povos”, destacou
o professor tradicional de Vedanta, Jonas Masetti, idealizador do projeto.
Para conhecer mais essa
jornada de autoconhecimento e conexão que as crianças da Pequena Tribo
vivenciam diariamente, basta seguir no Instagram @pequenatribo
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