“A Rua Joaquim Agante Moço é
crucial para melhorar a mobilidade no distrito de Itaipava, mas a paralisação
das obras mostra que as ações em Itaipava ficarão em segundo plano. Além de
afetar a qualidade de vida gera impacto econômico negativo”, afirma
Alexandre Plantz, presidente da UNITA.
A entidade vem acompanhando a
rescisão de contratos de obras em outras regiões da cidade. Pelo menos quatro
contratos foram suspenso. “Tememos que a Agante Moço esteja nesta lista de
obras que estão sendo suprimidas”, completa Alexandre Plantz.
Iniciadas em abril com um
investimento de R$ 4 milhões, as obras da Agante Moço tinham conclusão inicial
prevista para agosto. Após o primeiro atraso, a Prefeitura anunciou a ampliação
do prazo para mais 120 dias, prometendo que a via estaria pronta até o Natal.
Contudo, empresários e moradores observaram que, desde então, não há qualquer
movimentação no local. A situação preocupa ainda mais pela relevância da via,
que serve como alternativa ao trânsito pesado da Estrada União e Indústria.
“Temos poucos dias até o prazo
final e a obra, que deveria ser um ‘presente de Natal’ para Itaipava, não vai
ser entregue. Isso reforça o descaso histórico com a mobilidade no
distrito. O UNITA surgiu com esse papel: buscar melhorias e um planejamento
integrado que atenda às necessidades de Itaipava”, destaca Fabrício Santos,
secretário da UNITA.
O UNITA já havia alertado
anteriormente que a conclusão da obra não resolverá os gargalos do trânsito na
região sem intervenções complementares, como melhorias nas pontes de Bonsucesso
e do Hortomercado, indicadas em estudo realizado pela Coppe/UFRJ. Mas, seria
uma opção para os motoristas em situações mais extremas. O movimento também
critica a ausência de infraestrutura básica, como iluminação e sinalização na
via, que segue em condições precárias, com buracos e trechos cedidos, pelo
menos, desde as chuvas de 2022.
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