No mês de conscientização para a prevenção do câncer do colo do útero, a Clínica Radio Serra Radioterapia destaca a relevância da radioterapia no tratamento da doença. O método usa radiações ionizantes para destruir ou inibir o crescimento das células cancerígenas. Pode ser usado como tratamento principal ou para combater casos de recidiva ou metástase, sendo, em algumas situações, aplicado em conjunto com a quimioterapia. Os especialistas da clínica referência em radioterapia em Petrópolis ressaltam os avanços existentes na medicina, mas reforçam que a manutenção do acompanhamento médico é fundamental para a identificação da doença em estágio inicial, o que garante os melhores resultados para a recuperação e qualidade de vida dos pacientes. 


O tratamento do câncer de colo do útero com radioterapia pode ser feito por métodos diferentes, se adequando às necessidades de cada paciente para garantir a eficácia nos resultados. Em cada caso há efeitos colaterais que precisam de acompanhamento especializado para garantir o alcance dos resultados esperados e principalmente, maior conforto e segurança dos pacientes. “O tratamento por radioterapia, em caso de câncer de colo do útero, dura em média 25 dias e os principais efeitos colaterais são cólicas, diarreia, ardência ao urinar e assaduras. Assim, é importante o suporte aos pacientes ao longo do processo, tornando-o mais confortável”, destacou o médico radio-oncologista da Radio Serra, Guilherme Barbosa. 


A radioterapia pode ser aplicada por feixe externo da radiação, geralmente combinada com quimioterapia, sendo alternativa para pacientes que não podem ou optam por não fazer cirurgia e pode ser usada isoladamente para tratar áreas de disseminação da doença. O tratamento também pode ser executado de forma interna, por meio do método chamado braquiterapia, quando o material radioativo é inserido ou aplicado próximo ao órgão a ser tratado. É uma alternativa adicional à radioterapia de feixes externos e o efeito colateral mais comum é a irritação da área tratada, o que pode ser completamente controlado a partir dos cuidados recomendados pelos especialistas. 


“A radioterapia oferece grande eficácia nos resultados do tratamento e é de extrema importância que o paciente siga as orientações médicas para controlar os efeitos colaterais. É possível fazer com que o período do tratamento seja confortável, contribuindo com o bem estar dos pacientes”, acrescentou o médico 

radio-oncologista da Radio Serra, Daniel Przybysz, que reforça a importância dos cuidados de rotina, essenciais para a identificação precoce da doença, o que contribui para os bons resultados no tratamento.


Sendo uma doença muitas das vezes relacionada ao vírus do HPV, o especialista destaca que além dos avanços da medicina que atualmente contribuem para a identificação do câncer, os cuidados preventivos são acessíveis. “A gente bem sabe que a tecnologia possibilitou a existência da vacina do HPV, oferecida pelo Sistema Público de Saúde, além de haver métodos para o rastreio da doença a partir da rotina nos cuidados médicos. O câncer do colo do útero é extremamente curável quando diagnosticado precocemente”, enfatizou.


Apesar da existência dos cuidados acessíveis para a população, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) ainda aponta que, exceto o câncer de pele não melanoma, esse é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres, ficando atrás apenas do câncer de mama e do colorretal. É a quarta causa de morte da população feminina pela doença no Brasil. 


O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção genital persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos oncogênicos). O vírus é sexualmente transmissível, na maioria das vezes a infecção não causa doença, mas em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir ao longo dos anos para o câncer. Outros fatores de risco são o tabagismo e a baixa imunidade.

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