No mês da conscientização para
a prevenção e tratamento da leucemia, a RadioSerra Radioterapia alerta para uma
das formas de combate a esse tipo de câncer: o transplante de medula óssea.
Durante a campanha do Fevereiro Laranja, os especialistas da clínica referência
em Petrópolis, enfatizam a importância
da doação da medula, que pode salvar vidas, assim como ter olhar atento para
medidas preventivas, como a realização de exames periódicos e aplicação do
tratamento forma ágil e adequada a cada caso, podendo a radioterapia ser uma
das alternativas.
A leucemia é um tipo de câncer
que atinge as células sanguíneas da medula óssea, em sua maioria os glóbulos
brancos, e tem origem desconhecida. De
acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) de 2022, a
previsão do diagnóstico no Brasil chegaria a mais de 10 mil casos de leucemia.
A doença ocupa a nona posição nos tipos de câncer mais comuns em homens e a 11ª
em mulheres.
“A doença é famosa pela
incidência pediátrica e nos idosos. A leucemia tem inúmeros tipos e o grande
alvo é a identificação precoce e o tratamento correto. Importante ficar atento
a alguns sintomas. Ao observar nódulos pelo corpo, febres recorrentes ou dores
inexplicáveis, procure um médico. Um simples exame de sangue pode ajudar no
diagnóstico”, enfatizou o médico radio-oncologista da RadioSerra, Daniel
Przybysz, que atenta para a eficácia do uso da radioterapia para o tratamento
da leucemia.
O procedimento terapêutico
evita a disseminação das células doentes no sistema nervoso central. O uso da
radioterapia é avaliado de acordo com o subtipo da doença e é uma alternativa
para o alívio da dor, como uma terapia paliativa. “A cura pode ser por meio de
tratamentos e, claro, pelo transplante de medula óssea”, complementa Przybysz.
O transplante é a alternativa
para os casos de maior gravidade e pode ocorrer com a doação de familiares compatíveis ou por meio do banco de medula
óssea. “A doação de medula óssea pode salvar vidas, pois ampliam a oferta de
material que pode ser compatível com os pacientes em estado grave, que terão
maior chance de cura se o transplante for realizado de forma célere”, enfatiza
o especialista.
A doença
São vários os fatores que
podem estar associados à doença, entre os quais: o tabagismo, a exposição a
produtos químicos em atividades industriais, o contato com agrotóxico,
solventes, diesel, poeiras, infecção por vírus de hepatite B e C, fatores
hereditários, entre outros.
A leucemia provoca um acúmulo
de células defeituosas na medula, impactando a produção de células sanguíneas
normais, provocando: fadiga, falta de ar, palpitação, dor de cabeça, entre
outros. O quadro clínico debilitado provoca a baixa imunidade, fazendo com que
o organismo fique mais sujeito a infecções graves e recorrentes.
Para se tornar um doador de medula óssea
Para ser um doador, basta ir
ao Hemocentro mais próximo, realizar um cadastro no Registro Brasileiro de
Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) e coletar uma amostra de sangue
(10 ml) para exame. O REDOME foi criado em 1993, em São Paulo, para reunir informações
de pessoas dispostas a doar medula óssea para quem precisa de transplante.
Pré-requisitos:
- Ter entre 18 e 35 anos de
idade (O doador permanece no cadastro até 60 anos e pode realizar a doação até
esta idade).
- Um documento de
identificação oficial com foto.
- Estar em bom estado geral de
saúde.
- Não ter nenhuma doença
impeditiva para cadastro e doação de medula óssea
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