A Companhia de Trânsito e
Transportes (CPTrans) inicia nesta quinta-feira (06) a colocação de limitadores
de altura na Ponte do Arranha-Céu, em Itaipava. A medida foi confirmada pelo
presidente da Companhia, Luciano Moreira, à UNITA- Unidos por Itaipava. A
duplicação e recuperação da estrutura que faz a ligação entre a BR-040 e a
Estrada União e Indústria, em Itaipava, é prioridade urgente. Em audiência
realizada na 2ª Vara Federal, em ação movida pelo Ministério Público Federal
(MPF) em que estiveram presentes órgãos públicos e entidades como a
NovAmosanta, foi reconhecida a precariedade da estrutura e apontada a necessidade
imediata da obra. A audiência teve a participação de técnicos do Departamento
Nacional de Trânsito e Transportes (DNIT) e o presidente e técnicos da CPTrans.
Como medida emergencial
levantada na audiência, será instalado o limitador de altura para impedir a
passagem de veículos de carga até que a recuperação da ponte seja concluída. A
intervenção vem sendo reivindicada por instituições como UNITA, recém criada, e
que faz coro com demais entidades que buscam soluções para mobilidade no
distrito.
A obra de duplicação e
recuperação da atual estrutura fazem parte do Plano de Exploração da Rodovia
(PER) para nova concessão que será licitada em abril. A obra, no entanto, só
iniciaria em 2030. A concessão da BR-040, atualmente operada pela Concer, está
no centro de uma disputa judicial. Uma decisão recente reconheceu a
possibilidade de renovação do contrato para reequilíbrio econômico-financeiro,
com base em um termo aditivo assinado entre a concessionária e a União em 2014.
No entanto, o Ministério dos Transportes confirmou a realização da nova
licitação em dois meses.
“Qualquer que seja o cenário
de gestão da rodovia, é urgente uma solução para este ponto. É uma das conexões
importantes e que, agora, com o olhar judicial sobre os riscos, se torna ainda
mais urgente”, aponta Alexandre Plantz, presidente da UNITA.
A estrutura, utilizada
intensamente pelos motoristas desde a finalização das obras da nova rodovia em
1980, apresenta sinais visíveis de corrosão e se tornou um ponto crítico de
engarrafamentos. Há pelo menos 30 anos, não se realizam avaliações ou
intervenções significativas na ponte, que é essencial para a mobilidade da
região.
Diante desse cenário, a Unidos
por Itaipava (Unita) reforça a necessidade de urgência na execução da obra,
independentemente de quem será responsável pela concessão. "Não podemos
correr o risco de perder um acesso fundamental por falta de intervenção na
estrutura. A mobilidade de Itaipava já é um desafio, e essa ponte é essencial
para evitar que o trânsito se agrave ainda mais. A precariedade da Ponte do
Arranha-Céu impacta diretamente moradores, turistas e o fluxo econômico do
distrito”, reforça Plantz.
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