Cerca de 120 mulheres
participam de atividades do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos
(SCFV), promovido pela Secretaria de Assistência Social nos 11 Centros de
Referência em Assistência Social (CRAS) do município. Semanalmente, são
realizadas diversas atividades para promover momentos de reflexos aos grupos
participantes. Neste mês de março, um dos focos é o tema do empoderamento
feminino, com palestras oferecidas em parceria com a OAB Petrópolis.
"Nossos equipamentos de
Assistência Social estão disponíveis para a população que estiver em
vulnerabilidade e precisar de apoio. Esse trabalho feito nos CRAS junto às
mulheres tem uma relevância ainda maior neste mês que é dedicado aos assuntos
femininos", diz o prefeito Hingo Hammes.
O Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos é uma das políticas do SUAS (Sistema Único de
Assistência Social) e está alinhado ao Serviço de Proteção e Atendimento
Integral às Famílias (PAIF).
Esse trabalho tem o objetivo
de fortalecer relações familiares e comunitários, abalados por variados
problemas: violência, depressão, desemprego, entre outros. Ao procurar um CRAS,
o usuário recebe atendimento por assistente social ou psicólogo e podem ser
direcionados para os grupos do Serviço.
"Nós temos outros grupos
que fazem esse trabalho, como de adolescentes, por exemplo, na Posse e no
Quitandinha. Cada pessoa que é atendida no CRAS traz a sua realidade e a ideia
é que haja troca de experiências para que cada um consiga se fortalecer
individualmente e encontre novos laços de vida com a comunidade", ressalta
a secretária de Assistência Social, Adriana Kreischer.
Cada encontro tem duração
entre 01h30 e duas horas. Há atividades artísticas, culturais, lúdicas,
educativas, que são planejadas por pedagogos para um período de dois meses.
"Nós temos todo cuidado
para não expor a situação vivida por nenhuma integrante dos grupos, mas o
objetivo é promover, a partir dessas atividades, uma reflexão em grupo. Então a
é feito um planejamento bimestral de atividades com viés diferente de uma
semana para outra, e vamos observando se está dando resultado", explica a
pedagoga Flávia do Valle, uma das coordenadoras do SCFV, ao lado da também
pedagoga Janaína Borges.
A participação nos grupos é
voluntária e elas podem deixar de frequentar os encontros quando quiserem, mas
na prática, o resultado é tão positivo que muitas mulheres seguem no programa.
"Nós atendemos uma mulher
no CRAS do Alto da Serra que chegou com um quadro de depressão forte, suava
muito, não falava. Com passar do tempo, ela foi melhorando, começou a se
comunicar e hoje continua participando. A ideia é que o usuário participe
enquanto precisar, se sentir que não precisa mais, ele pode optar em continuar
com o grupo ou não", explica Flávia.
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