A UNITA - Unidos por Itaipava está pressionando os órgãos responsáveis pela BR-040 para que medidas emergenciais sejam adotadas na Ponte do Arranha-Céu, localizada no KM 68 da rodovia. A entidade está em contato com a Concer, atual concessionária do trecho entre Rio de Janeiro e Juiz de Fora, e também com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para que atuem de forma conjunta em busca de uma solução definitiva que passa por obras emergenciais.


O alerta para a necessidade de intervenções urgentes foi reforçado durante uma recente audiência na 2ª Vara Federal, promovida pelo Ministério Público Federal (MPF), onde ficou evidente a precariedade da estrutura e o risco que ela representa para motoristas e moradores da região. A UNITA defende que uma obra emergencial seja realizada para evitar um agravamento da situação, já que a duplicação da ponte está prevista apenas para 2030, dentro da nova licitação de operação da BR-040, que ainda será realizada, um prazo considerado inaceitável pela entidade.


Diante da gravidade do problema, a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) implementou, de forma paliativa, limitadores de altura para impedir o tráfego de veículos pesados. No entanto, a UNITA alerta que esta medida é apenas temporária e precisa ser acompanhada de fiscalização rigorosa. " É necessário que a Concer atue na sinalização em trecho bem antes do acesso à ponte, em ambos os sentidos da BR-040, para evitar que os motoristas deem de “cara na porta” e ainda piorem os engarrafamentos no local”, explica Alexandre Plantz.


Pressão por solução imediata

Para garantir que a questão seja tratada com a devida urgência, a UNITA também oficializou a ANTT, solicitando a antecipação da obra de duplicação da ponte. Além disso, a entidade quer que o DNIT faça parte de uma atuação integrada com a Prefeitura de Petrópolis e os demais órgãos envolvidos. “Temos duas vias federais, ambas geridas por órgãos da União: ANTT como gestora da BR-040 e DNIT da União e Indústria. Elas são fundamentais para Itaipava e demais distritos e devem ser vistas de forma macro e integrada. Assim, é necessário que esses agentes públicos tenham soluções em conjunto”, pontua Plantz.  "A mobilidade de Itaipava já enfrenta desafios diários. A precariedade da Ponte do Arranha-Céu impacta diretamente moradores, turistas e o comércio local. Não podemos esperar até 2030 para uma solução definitiva", reforça Fabrício Santos, secretário da UNITA.


Impacto na mobilidade regional

Outro ponto de atenção levantado pela UNITA é o impacto do aumento do tráfego em vias alternativas à Ponte do Arranha-Céu como a conexão entre a BR-040 e a Estrada União e Indústria, na altura de Pedro do Rio. A entidade alerta que muitos motoristas usam a Ponte do Arranha-Céu para evitar o pedágio de Areal. Sem esse acesso, o tráfego pesado pode optar pela entrada de Pedro do Rio, transferindo o problema de engarrafamentos ao distrito vizinho.

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