Sempre que chove forte, o
cenário se repete em Itaipava: bolsões d’água se formam em diversos trechos da
Estrada União e Indústria, transformando a rotina de moradores, comerciantes e
motoristas em um verdadeiro desafio. A mobilidade, que já é comprometida no dia
a dia, fica ainda mais caótica com o acúmulo de água e lama, especialmente em
pontos onde o sistema de drenagem não dá conta do volume das chuvas.
Um dos trechos mais críticos
está na altura dos colégios Alaor e Bom Jesus, mas foram verificados nesta
quinta-feira (10.04) na altura do Arranha-Céu. Comércios da região relatam
prejuízos recorrentes devido à água barrenta que invade os estabelecimentos.
Segundo os comerciantes, além da deficiência na drenagem, o problema é agravado
por construções nas encostas no entorno da região, onde cortes de árvores
deixam a terra exposta, o que contribui para que a lama escorra diretamente
para a via.
Outro trecho que também sofre
com bolsões d’água é a reta em frente à Granja Brasil, que é um dos piores em
questões de mobilidade urbana, principalmente na altura do Trevo de Bonsucesso.
E, por isso, a associação UNITA - Unidos por Itaipava acompanha a situação de
perto e cobra providências. Embora o projeto de revitalização da União e
Indústria, entregue pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes
(DNIT) em 2021, tenha previsto melhorias na drenagem da rodovia, esse trecho em
particular segue com problemas diante de maior volume de águas verificado a
cada ano.
“O ir e vir. que já é
complicado em dias de tempo firme, fica inviável quando chove. Mobilidade é uma
questão de qualidade de vida, está diretamente ligada. Por isso o tema é nossa
principal pauta”, afirma Alexandre Plantz, presidente da UNITA.
Fabrício Santos, secretário da
associação, lembra que a cidade já tem um histórico de inundações e precisa de
infraestrutura compatível com essa realidade. “As vias precisam estar
preparadas para enfrentar as chuvas fortes que sabemos que vão acontecer. Não
dá mais para tratar esse tipo de problema como exceção. Ele é parte do nosso
cotidiano e precisa ser enfrentado com seriedade.”
Postar um comentário
Gostou da matéria? Deixe seu comentário ou sugestão.