O Grupo de Trabalho de Combate ao Transporte Clandestino, criado pela Comissão de Transporte e Mobilidade da Câmara Municipal, realizou sua segunda reunião na manhã desta quinta-feira (24/4). Na pauta, o avanço das ações para coibir as ilegalidades, o debate sobre os convênios com o Detro e a Polícia Militar, ampliando a fiscalização, além de novas medidas.

 

O encontro foi promovido pelo presidente da Comissão, vereador Thiago Damaceno, e contou com representantes do Detro (Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro), Astape (Associação dos Taxistas de Petrópolis), Setranspetro (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Petrópolis), Polícia Militar, além da Prefeitura, por meio da CPTrans e da Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública (SSOP).

 

“Desde a criação do Grupo de Trabalho, já percebemos uma evolução no combate ao transporte clandestino, com o aumento do número de ações de fiscalização e, por conseqüência, a inibição deste tipo de irregularidade. Agora, estamos propondo novas medidas para ampliar esse trabalho”, afirmou Thiago Damaceno.

 


Detro se coloca à disposição; e PROEIS está encaminhado

 

Durante a reunião, o Detro se colocou à disposição para realizar ações fiscalizatórias em Petrópolis, em parceria com o governo municipal, mesmo sem a realização de convênio, dependendo da disponibilidade de equipe do departamento.

 

A Prefeitura, por meio da CPTrans, também informou que os trâmites burocráticos para a implantação do PROEIS — um convênio no qual o município remunera policiais militares, em horários de folga, para que eles atuem na segurança — estão avançados.

 


Campanha de sensibilização

 

Durante a reunião, também foi sugerida uma ampla campanha para conscientizar os usuários sobre os riscos do transporte clandestino. Ao contrário do serviço público e de alternativas como táxis e aplicativos, nos veículos ilegais não há qualquer garantia de segurança ao cidadão, nem mesmo controle por parte do poder público.

 

“Em todos os outros modelos, há algum tipo de acompanhamento. No caso dos aplicativos, por exemplo, o usuário pode denunciar problemas ou avaliar de forma negativa quem presta um mau serviço. No transporte ilegal, não há nada disso, e o usuário corre sério risco, inclusive à saúde. É preciso informar e conscientizar o usuário sobre esses riscos para que, com o acesso à informação, ele prefira o serviço regular”, afirmou Damaceno.

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