A Semana da Memória, Verdade e Justiça de Petrópolis foi marcada neste ano pelos lançamentos do livro: "Petrópolis entre o conhecido e o (des) conhecido", organizado pelos historiadores Lucas Ventura e Natalia Paz Lage, e do e-book: "60 anos do golpe: história, memória e novas abordagens da ditadura no Brasil", organizado pela pesquisadora e historiadora Samantha Viz Quadrat. O evento aconteceu no Cefet, no dia 14 de abril, e reuniu pesquisadores e sociedade civil interessados no tema dos Direitos Humanos e da história não contada sobre Petrópolis.



Na ocasião, Lucas e Natalia apresentaram a obra que reúne artigos com pesquisas - algumas inéditas - de diversos autores petropolitanos. Entre os temas: escravidão, movimento operário, ditadura militar e imigração portuguesa. São mais de 500 páginas com novas perspectivas e abordagens sobre a história da cidade. Os interessados em conhecer mais sobre a obra podem acessar o @livro.petropolis.



Em seguida, a historiadora Rafane Paixão e a jornalista Aline Rickly apresentaram o artigo: "Casa da morte: silêncio e silenciamentos: a disputa por memória na 'Cidade Imperial'", que integra o e-book 60 anos do golpe. Integrantes do Grupo Pró-Memorial Casa da Morte, as pesquisadoras contam sobre os desafios que vêm sendo encontrados ao longo de décadas para a transformação da casa, que funcionou como centro clandestino de torturas durante a ditadura militar no país, em um lugar de memória.



A Semana da Memória, Verdade e Justiça de Petrópolis foi instituída pela Lei Municipal 7.398 de 2016 propondo uma reflexão sobre os anos da ditadura civil-militar no Brasil, entre 1964 e 1985. 



O evento no Cefet foi promovido pelo Grupo Pró-Memorial Casa da Morte, com o apoio do Centro Alceu Amoroso Lima para a Liberdade (CAALL), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Candido Mendes (UCAM), da Associação de Amigos do Dr. Alceu (AADA), da Rede de Cristãos e do Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular (CESEEP).

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