As recentes vistorias
realizadas pela Prefeitura de Petrópolis e pelo Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transportes (DNIT) na Estrada União e Indústria visando
intervenções representam um avanço, mas estão longe de encerrar o debate sobre
os graves problemas de mobilidade em Itaipava. Para a UNITA — Unidos por
Itaipava, o momento exige decisões rápidas e um plano operacional mais amplo,
que considere as urgências já apontadas há meses pela associação, como o risco
iminente na Ponte do Arranha-Céu, estrutura colapsada, e a ausência de conexões
eficientes entre duas rodovias paralelas — a BR-040 e a própria União e
Indústria.
“A UNITA, ao lado de outras
entidades como a NovAmosanta, tiveram um papel importante de fazer com que os
agentes públicos voltassem o olhar para a questão. A vistoria é um passo
positivo, um início para que haja obras concretas, com começo imediato, e de um
olhar mais abrangente para as reais demandas da região”, afirma Alexandre
Plantz, presidente da UNITA.
A UNITA foi fundada por
empresários tendo como principal pauta a mobilidade do distrito e, desde então,
vem chamando atenção para a necessidade urgente de intervenções estruturais.
Além de um obras e medidas pontuais, neste ínterim surgiram necessidade
surgentes como a Ponte do Arranha Céu, colapsada, que precisa de solução
urgente. A questão é acompanhada pelo Ministério Público Federal e entidades
como a UNITA também reforçam o pedido de obras urgentes. “Esse é o ponto
emergencial nas necessidades de mobilidade e segurança”, aponta Plantz.
Entre as intervenções
anunciadas pela prefeitura e DNIT estão a criação de uma nova alça de acesso ao
terminal de Corrêas, o reordenamento do fluxo em Pedro do Rio e a readequação
da rotatória em Bonsucesso, que dá acesso à BR-040. Neste último ponto, está
prevista a criação de uma terceira faixa para melhorar a fluidez dos veículos
que seguem sentido Centro e Itaipava. Além desses locais, também foram
realizados levantamentos em áreas como o acesso à Rua Carvalho Júnior
(Corrêas), Nogueira e Posse, onde ainda serão feitos estudos topográficos para
avaliar a viabilidade de projetos.
A UNITA considera positivas as
primeiras intervenções, mas destaca que elas ainda não contemplam a totalidade
das demandas que vêm sendo debatidas com o poder público nos últimos meses. A
associação já apresentou, por meio de seu grupo técnico de trabalho — formado
por arquitetos e engenheiros voluntários — propostas detalhadas que incluem
melhorias na sinalização, estrutura de retornos, readequação de pontos de travessia,
solução para os bolsões d’água em dias de chuva e ampliação da presença de
agentes de trânsito nos horários de pico e em períodos de eventos.
“Recebemos com entusiasmo a
notícia da vistoria e da decisão por novas intervenções na União e Indústria. É
um avanço que confirma a urgência que sempre apontamos. Agora, o que precisamos
é de celeridade para que as obras saiam do papel. O tempo joga contra a
mobilidade, a economia e, principalmente, a segurança da população”, afirma
Alexandre Plantz, presidente da UNITA.
A associação lembra que muitos
dos problemas enfrentados diariamente na estrada — como alagamentos
recorrentes, má sinalização, falta de estrutura nos acessos e travessias
perigosas — já foram alvo de reuniões, ofícios e estudos técnicos entregues aos
órgãos competentes. “Temos mantido um diálogo propositivo com as autoridades,
sempre apresentando alternativas e dados concretos. A mobilidade urbana não
pode mais ser tratada com paliativos. Esperamos que a vistoria se converta
rapidamente em obras. E estaremos acompanhando de perto esse processo”,
ressalta Fabrício Santos, secretário da UNITA.
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